Feliz?

Do "0" começamos, do "0" terminamos. Não tem como fugir á grande e verdadeira realidade. Este é o único facto ao qual temos a certeza que nos é possível acontecer; não se sabe em que momento é. Neste percurso, aquele que todos nós passamos, uns melhores outros piores, aquele tal "caminho" que nos é destinado, temos como principal objectivo em sermos felizes. No entanto, esse é o factor que termina com muitas vidas. A taxa de suicídios cresceu 60% nos últimos 50 anos. A "falta" de felicidade é um dos pontos culpados correspondente a esse crescimento. Já não se sabe onde ir buscar a felicidade.
Quem sou eu? Quem é o meu ser? Para que sirvo? De que adianta saber o que sei se não sou reconhecido como tal? Não falo de bens materiais, até mesmo de possíveis talentos; falo da minha personalidade.
Não somos felizes, nem nunca seremos se continuarmos a pensar todos da mesma forma. Antigamente, 50 ANOS ATRÁS (!!!!!), as pessoas olhavam umas para as outras e viam personalidades. E agora? O que vê o a sociedade, para alem dos bens materiais? Nada! Vivemos num mundo monótono, ao qual todos temos que ser iguais (teorias/ideias); terem todos o mesmo estilo de roupa/musica, mesmo gostos; algo fora do normal, porque nos dias que correm, se eu gostar de R&B, sou criticado por não ouvir "boa música".
Quem me dera recuar 50 anos e tentar perceber a diferença de "mundos".
Ainda nós gozamos com os tais de "cotas", aqueles que têm a sabedoria na língua e praticam-na no seu dia a dia e com toda a razão.

RJ99

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