224

É passo que deu, este foi, mas presente é,  tempo que não anda. Eis que o douro dança, se não mais que uma estrada loira, é a presença que estranhou e incomodou. Brilhante és, oh azul que até então não tinham sido reparados. Necessita concentração. Ainda é o olhar maligno.  É incapaz.  Não segura e começa a tropeçar em pensamentos e ideias. Bolos. Assim se deu,  e já na areia perlongam. Rapidez. E já são pedras, essas pisadas e desfrutadas de verdadeiras gargalhadas. Tempo parou, ele não anda. São tendas, são dormidas,  ou não dormidas, são lugares que não se esquecem, codigos que se lembram, numeros que permanecem, andares que decoram-se. Saudade já houve. Fraga a velocidade de um temperamento escaldante.  Age mas não pensa. Pensa mas não age. Pudim. Mundos opostos, com distancias curtas. É medo que se estabelece, nas páginas de um livro que começa. Altos e baixos,  assim são feitos os livros. Capas e contra-capas,  até chegarem a um meio.
– O Presente! - diz o Agora. Mas tudo termina. É destino mútuo.

RJ99

Sem comentários:

Enviar um comentário