Concelho: Não desligar a música
Subia devagar e tudo ao meu redor era brilhante. Estava numa nave espacial; que sonho, minha mãe;
Em pequeno sonhava ser astronauta para conseguir roubar todos aqueles "pontinhos" brilhantes. Queria da-los a único Príncipe na minha vida - Olá, avô. queres estas "estrelinhas" que trouxe para ti? - .
Estava a caminho da Lua. Aquela que já me matou de saudades, que olhava para mim e sabia o que sentia, aquela que ao olhar para ela chorava de dor, a mesma dor que só o meu coração a sente.
Pisei-a, senti-a e chorei, porque nela estava eu, em cima do paraíso celestial, vendo todas aquelas estrelas a brilharem para mim e para ti..
Andava desorientando pela lua, no caminho destinado ao nada e só.
Subia pelas pequenas crateras da lua, e de lá via o meu mundo, aquele onde tu estavas.
Andava por lá e ao mesmo tempo a pedir a tua presença. Queria partilhar contigo aquilo que via, sentia, amava.
Acordei! olhei para cima. Lá estava ela; cheia, brilhante, baloiçando um sorriso, em busca da demonstração das minhas lágrimas. Não aguentava.
Pelo céu de esplendores e a lua donzela nua. E cruel o meu pensamento, meu coração, por amar algo que tão longe está.
Mara.... ah, quero dizer, Lua (!!) que encanta olhos de malditos, choros de "feiosos"
Em tempos sabemos amar, mas não quando desistimos dos sonhos.
Avô, estão aqui as minhas estrelas. Aquilo que fui conquistando até agora com tudo aquilo que me ensinaste!
RJ99
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