E nela vê-se vaguear a dor, se não é a saudade que nos magoa e faz-nos ir ao encontro do passado que alegrou momentos especiais a cada um que sente. É o resguardo do fim, é a esperança para muitos. Cada um leva-a consigo, como que obrigado a vive-la até ao fim da vida, onde todos a possuem e ninguém está sem ela. Não obedece a vontade! "Dorme e acorda as horas que quer", é ela, mais uma vez, a vaguear a dor dos desfavorecidos e de quem não tem para disfarçar a presença dela. Brisa dos campos que por vezes se faz sentir, é assim dita a saudade que nem sempre aparece. Vem de manso.. Em rumo do passado, em rumo de momentos felizes, como intuição de querer voltar ou fazer de tudo para ser como era, é ignorância do desespero a bater nas almas recaídas no sofrimento e dor do passado feliz, e pleno presente não tão celestial.
RJ99
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