E é em Lua que se seguram! Se não é o fraco par emocional, transbordante naquilo que não sentem, em relva húmida, e nela eles deitados a olhar para os brincos estrelados que acompanham a Lua. Guardiã das magoas, da saudade olhada pela janela de uma varanda para dois, onde é habitada por um. Vigorosos no amor mútuo, na troca de lares e olhares. É a distancia que os provoca momentos emocionantes e tão íntimos. Eles, debaixo de num pedaço de tecido sustentado, se não é uma tenda, assim se assemelha, faz deles o único par vivo junto a águas, que reflectem a Lua, a que os segura e os faz sentir fracos e tão vigorosos em amor. Uma imagem única e meramente imaginada por um escritor desleixado. É a imagem de uma planície sem fim horizontal, com relva balançada das brisas que vão passando e um par agarrado debaixo de um pedaço de tecido sustentado, a olhar para os brincos que acompanham a nossa acompanhante diurna. Lua! Se não a acompanhante dos momentos ofegantes e por vezes desmerecedores de um pobre par que a distancia assim os faz separar.
RJ99
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